Sem Copa, Campo Grande troca VLT por corredor de ônibus

31/01/2010 - Campo Grande News - Edivaldo Bitencourt

Após não ser escolhida para ser uma das 12 sub sedes da Copa do Mundo no Brasil, Campo Grande desistiu do projeto de VLT (Veículo Leves sobre Trilhos). A prefeitura da Capital optou pelos corredores de ônibus, conhecidos em Curitiba (PR) e Bogotá, Colômbia, como BRT (Bus Rapid Transit).

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo deste domingo, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Espíndola Júnior, afirmou que a demanda da Capital “é baixa para a utilização de um VLT”.

O projeto de VLT era de 12 quilômetros de trilhos e interligaria a região das Moreninhas, na saída para São Paulo, ao centro de Campo Grande. O investimento previsto era de R$ 203,2 milhões. 

Já os corredores de ônibus exigirão investimentos de aproximadamente R$ 150 milhões. Serão 32 quilômetros de corredores pelas principais vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, Bandeirantes, Gury Marques, Costa e Silva, Calógeras, entre outras. 

O custo para a implantação de um VLT é de R$ 37 milhões por quilômetro, o dobro do exigido pelo sistema de ônibus, que é de R$ 18,8 milhões.